quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

“O português lutava, vencia e escravizava; o índio defendia-se, era vencido, fugia ou ficava cativo; o africano trabalhava, trabalhava... Todos deviam cantar, porque todos tinham saudades; o português de seus lares d´além-mar, o índio de suas selvas, que ia perdendo, e o negro de suas palhoças, que nunca mais havia de ver. Cada um devia cantar as canções de seu país. De todas elas amalgamadas e fundidas em um só molde – língua portuguesa, a língua do vencedor, é que se formaram nos séculos seguintes as nossas canções populares”. (Romero, 1977, p. 39).

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